Análise do Mercado de Design — um panorama geral econômico e social
Panorama Geral
Com o crescente número de novas empresas, cresce também a concorrência entre elas, e dessa forma, também aumenta a necessidade por se destacar no meio de tantas. Apenas no Brasil, em 2020, mesmo com a pandemia da COVID-19, o número de empresas abertas foi de 3.3 milhões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior (BRASIL, 2020). Para se destacarem perante os concorrentes as empresas têm começado a investir mais em design a fim de criar uma imagem diferenciada.
Segundo uma pesquisa feita pelo site WeDoLogos entre vários setores da economia e com empresas de diversos segmentos para entender o impacto do design no faturamento delas, 89% das empresas afirmam que suas estratégias relacionadas ao design têm aumentado seu faturamento (E-COMMERCE BRASIL, 2017, p.3).
Mas, apesar de as empresas terem começado a dar mais importância e inserir de uma forma mais concreta design em seus processos de criação de novos produtos e serviços, ainda há problemas quanto à gestão do design e entendimento aprofundado dos seus benefícios. O bom design é essencial no nosso dia-a-dia. Unindo estética à funcionalidade, o design instiga e facilita a vida das pessoas. Porém, na prática, ainda ocorre de apenas um dos aspectos — funcionalidade ou estética — prevalecerem. Às vezes algo é belo, mas pouco prático, e em outros casos, tem um excesso de funções e opções extras que produz artefatos pouco eficientes pela ambição de eficiência total (NORMAN, 2006).
Podemos constatar que isso ocorre em várias empresas através da pesquisa The New Design Frontier, realizada com designers de mais de 2,200 empresas de vários segmentos ao redor do mundo, pela InVision (4).
A supracitada pesquisa, conforme mostra a Figura 1, definiu níveis de maturidade de implementação do design nas empresas e, segundo ela, 41% das empresas das empresas que participaram, as que estão no primeiro nível, ainda veem o design como “o que acontece nas telas”, e apenas 5% delas, as que estão no último nível, usam o design com todo seu potencial. Esses dados mostram que há um bom espaço para melhoria na implementação de design nos processos de pelo menos 95% das empresas (INVISION, 2019).
Outra informação interessante que a pesquisa traz, conforme mostra a Figura 2, é sobre os níveis de maturidade de design em diferentes mercados. Os dados mostram que as empresas das áreas da educação, pesquisa, desenvolvimento, varejo, bens duráveis de consumo, sem fins lucrativos e bancos são as que têm mais espaço para evolução (INVISION, 2019).
Por fim, a pesquisa da InVision, conforme mostra a Figura 3, apresenta a maturidade de design nas diferentes regiões do mundo. A Europa e a América do Norte são similares em termos de maturidade geral e lideram diante das outras regiões enquanto a América Latina apresenta os níveis mais baixos, apenas com 1% das empresas entrevistadas usando o design com todo o seu potencial (INVISION, 2019).
Analisando o panorama geral, é visto que mundialmente ainda há muito espaço para a melhoria da implementação de design em diferentes mercados, isso, somado ao crescente número de empresas, o que gera mais oportunidades tanto para novos profissionais entrarem no mercado, quanto profissionais com mais maturidade ajudarem a evoluir o design a um nível em que usa todo o seu potencial.
O Mercado de Design no Brasil
Nesta seção será apresentado o panorama do design no Brasil desde as questões sociais até a área econômica e acadêmica, evidenciando a concorrência que existe nesse âmbito profissional.
Cenário Econômico
No Brasil, segundo a pesquisa e classificação feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) em 2016, o design integra as chamadas “indústrias criativas” que são segmentadas em 13 categorias, e que em 2011 eram formadas por 243 mil empresas no Brasil. Com base na massa salarial gerada por essas empresas considerando um Produto Interno Bruto Criativo a cifra pode chegar a R$ 735 bilhões se considerada a produção de toda a cadeia da indústria criativa nacional, o que equivale a 18% do PIB brasileiro. Esses dados colocam o Brasil em um bom patamar no panorama mundial da economia criativa, pois mostra, segundo a UNCTAD (2010), que o PIB gerado pelas indústrias criativas brasileiras já supera o de países como Itália, Espanha e Holanda, e, além disso, aponta um cenário financeiro animador para os profissionais do mercado de design que estão inseridos nesse contexto (SEBRAE, 2015).
Formação
O cenário de formação de designers no Brasil ainda se mostra complicado. Com ao chegada das novas tecnologias na década de 80 surgiram os softwares de desktop publishing, que transformaram os caóticos layouts da década de 70 em projetos gráficos ordenados. Porém, esse surgimento modificou a prática do design, pois começaram a surgir especialistas nos softwares que eram utilizados para os trabalhos de design, mas que não tinham necessariamente formação técnica na área para além da ferramenta, o que passou a incomodar muitos profissionais da área, pois saturou o mercado com manipuladores de software (PUC, 2007).
Essa questão pode ser somada ao ainda instaurado dilema da regulamentação da profissão de design, já que há muitos profissionais que não possuem um diploma formal para exercer a profissão, e com a regulamentação poderiam perder o direito de exercê-la.
Muitos designers hoje estão iniciando suas formações para iniciar suas carreiras através de cursos, tutoriais e outros materiais online, e são outros profissionais que estão por trás dessas iniciativas educacionais, podendo ser citado nomes como Guilherme Sebastiany, da Brandster, a primeira escola online e presencial especializada no mundo das marcas; a Ana Couto que promove o LAJE, que ministra um curso de branding com a metodologia da agência; e Marcelo Kimura, profissional autônomo que ministra seu próprio curso de Identidade Visual.
Pode-se observar, então, uma desvalorização dos cursos formais de graduação e posteriores, pois muitos se mostram arcaicos comparados ao conteúdo ofertado pelos profissionais supracitados que priorizam a prática, além de serem muito teóricos ou focarem em ferramentas (PEREIRA, 2020), ou também pela facilidade de oferecer um serviço apenas possuindo o conhecimento da ferramenta adquirido em tutoriais online.
Uma hipótese que também pode explicar essa questão é pelo sucesso que os novos profissionais veem nos grandes estúdios, agências e profissionais de design, que passaram a oferecer seus próprios cursos ensinando suas metodologias do trabalho, como a Valkiriaic, Ana Couto, GRECO, Marcelo Kimura e Pedro Panetto, então isso pode os levar a escolherem aprender de quem já veem resultados. O que poderia mostrar a necessidade de uma melhor formação prática por parte dos professores de instituições de ensino formal, ou até uma integração entre essas instituições e os grandes estúdios, agências e profissionais de design brasileiro.
Segundo um levantamento realizado por Michelan (2020) realizado com um grupo de designers profissionais, mais precisamente 113, evidencia os mais relevantes canais e fontes de informação e conhecimento para diversos momentos de carreira (júnior, pleno e sênior) de designers no Brasil, conforme mostra a Figura 4 (GRILO, 2021).
Chama atenção que esses conteúdos estão abundantemente disponíveis online. Além disso, reforça a hipótese dos novos profissionais estarem trocando a educação formal por cursos avulsos, pois como visto na Figura 4, designers nos três momentos de carreira participam de diversos cursos, onde, vale ressaltar, provavelmente em 2020 muitos foram realizados de maneira online por conta da pandemia da COVID-19. Isso reforça a necessidade e oportunidade das instituições de ensino formais investirem em tais conteúdos para atrair alunos para suas instituições e também promoverem um ensino com uma maior qualidade mais voltado para a realidade prática que os novos profissionais irão enfrentar.
Concorrência
Segundo dados do Mapeamento da Indústria Criativa feito pela FIRJAN em 2016, houve aumento do número de contratações de designers gráficos (+4,6%) e de designers de produto (+23,7%), o que, segundo eles, indica a maior preocupação das empresas com a agregação de valor e a valorização da experiência de consumo (FIRJAN, 2016) e ao mesmo tempo gera mais concorrência que esteja à altura de suprir essas necessidades.
A pesquisa também mostra que é cada vez mais crescente a necessidade de compreender e servir o consumidor de forma eficaz, com artigos mais exclusivos e que denotem maior satisfação, motivo pelo qual o conhecimento do mercado e ajuste dos artefatos às aspirações dos consumidores são primordiais, e isso requer um maior conhecimento e empenho por parte dos designers que irão competir entre si para trazerem soluções e alternativas que façam as empresas se destacarem nos seus mercados (FIRJAN, 2016), pois, segundo a análise feita e apresentada no relatório Diagnóstico do Design Brasileiro, no leque de fatores identificados como principais ao desenvolvimento de empresas que desejam ser competitivas nos mercados, identifica‐se o design como uma das estratégias mais relevantes, decisórias e deliberativas para o sucesso comercial e econômico empresarial (BRASIL, 2014).
Premiações
Quanto às premiações, o Brasil ocupa a 9ª colocação no ranking mundial do World Design Rankings: 2010–2016, com 102 premiações, como pode ser observado na Figura 5 abaixo. Isso é uma boa notícia, pois o Brasil se encontra entre as dez primeiras posições de países premiados no segmento (SOUZA, 2017).
O design como agente de transformação
Podem-se perceber cada vez mais marcas utilizando o design como agente transformador. A BBC, por exemplo, como se pode ver na Figura 6, “destruiu” seus próprios outdoors para chamar atenção à causa ambiental, uma ação inteligente que se utilizou do design como comunicador de uma realidade que ainda passa despercebida por muitas pessoas.
Outra ação interessante no quesito transformação social que veio por parte da união de dois estúdios de design, a Bolha e a Questonnó, durante a pandemia da COVID-19, foi a criação do aplicativo Where (Figura 7).
O Where tem o objetivo de otimizar a gestão de espaços flexíveis num contexto onde mudanças na forma de trabalho nos últimos tempos, como o home office, somadas ao impacto da pandemia da COVID-19 a longo prazo, levaram as empresas a repensar a cultura organizacional e a ressignificar sua relação com o espaço físico. O aplicativo conta com diversas funcionalidades que auxiliam a reorganização do trabalho presencial, sem deixar de lado os aprendizados que as empresas tiveram durante a pandemia e da adaptação ao home office, e que permitem o convívio no escritório físico de forma segura e adequada (QUESTTONÓ, 2020, p. 1).
Essas e outras ações de grandes marcas mostram o poder que o design tem de através de pequenas intervenções ou na criação de plataformas complexas auxiliar em problemas sociais e ambientais, de uma forma inteligente, funcional e esteticamente bonita. Isso é um incentivo para os designers que querem ser agentes transformadores através da sua área de atuação.
FA.VELA — Marca de referência no uso de design para ações socioambientais e sociais
O FA.VELA é um programa acelerador de base favelada brasileiro que encontra-se no nicho do desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo, tecnologia e inovação de comunidades de baixa renda através de programas de aceleração de negócios e projetos com foco em impacto socioambiental e econômico (GRECO DESIGN, 2019, p. 1).
O projeto teve início em 2014, numa das maiores favelas de Belo Horizonte/MG, no Morro do Papagaio, nome popular do aglomerado Santa Lúcia (FA.VELA, 2021). Fundada por João Souza, atualmente Presidente e Diretor de Inovação do FA.VELA, a aceleradora é liderada por empreendedora/es sociais negra/os, LGBTs e periférica/os, e se posiciona como uma organização que contribui, especialmente, para o sucesso de dois dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (PNUD, 2021):
- 1 — Erradicação da Pobreza
- 4 — Educação de Qualidade
João Souza chegou a ministrar uma palestra no TEDxBlumenau sobre o Empreendedorismo de Base Favelada (EMPREENDEDORISMO…, 2018). A aceleradora conta com grandes parceiros como a UNESCO, o Banco Itaú, a GRECO Design, Embraer e a Universidade de Cambridge.
A missão da marca
Em parceria com a Fa.vela, a GRECO Design composta de um time formado por designers da equipe deles e convidados, criaram projetos de identidade para esses empreendedores, propiciando que suas marcas tivessem advento e prosperassem. Noventa empresas participantes do projeto tiveram suas marcas criadas pelos melhores designers da cidade, que trabalharam pro bono (GRECO DESIGN, 2019).
A missão do FA.VELA é promover a diversidade e o desenvolvimento social, econômico e ambiental, por meio do empoderamento de grupos e territórios vulnerabilizados. Além de oferecer educação empreendedora e aceleração de negócios e projetos, atuam no desenvolvimento de metodologias de ensino, trilhas de inovação e impacto social, elaboradas para preparar pessoas ao futuro do trabalho (FA.VELA, 2021, p. 1).
Um exemplo de marca criada foi a Rabiola, como mostra a Figura 8, uma casa escola de arte e sensibilização. A GRECO Design foi premiada no Brasil Design Awards e iF Design Award em 2019 pelo projeto de Identidade Visual do FA.VELA.
Impactos na sociedade
A marca pode ser considerada como referência no uso de design, pois ajuda a promover a diversidade e o desenvolvimento social, econômico e ambiental através do empoderamento de grupos e territórios vulnerabilizados através da criação de marcas para empreendedores desses grupos e territórios.
O programa já impactou diretamente mais de 1.800 (mil e oitocentos) jovens, adultos e idosos, sendo 66% mulheres e 71% negros, acelerou mais de 500 (quinhentos) empreendedores e impulsionou mais de 260 (duzentos e sessenta) projetos e negócios. Além disso, o FA.VELA já proporcionou mais de 20 (vinte) programas de letramento empreendedor e pré-aceleração de negócios e projetos efetivados e a mais de 200 (duzentos) profissionais o gerenciamento em ações de voluntariado corporativo que impulsionam empresas, faculdades, Estado e organizações sociais (FA.VELA, 2021).
Concluindo…
A área de design no Brasil é muito promissora haja vista o crescimento da profissão, mesmo em meio a informalidade, vez que grande parte dos designer não possui formação acadêmica.
As premiações que o país tem alcançado mostram o potencial existente em seus profissionais. Fato esse que, recomenda-se, nesse ponto, que haja um maior incentivo governamental para que sejam cada vez mais conquistados reconhecimentos que coloquem o país em evidência.
Considera-se, mediante o presente relatório, que sejam pensadas em alternativas para a união da teoria acadêmica com a prática profissional. Por isso, é importante que os educadores da área de design estejam em constante atualização para trazer para o alunado uma formação condizente com a realidade do mercado.
Os impactos sociais trazidos pelo design no Brasil são sobremodo relevantes, pois traduzem aspirações mundiais como os objetivos do desenvolvimento sustentável, buscando a igualdade entre os indivíduos aliada ao crescimento econômico.
Portanto, como o design traz em si o viés do empreendedorismo, é uma forte alavanca do desenvolvimento social, econômico e sustentável nas nações. A marca analisada no presente relatório, a Fa.vela representa de forma coerente essa afirmação, pois promove a igualdade de mercado e desenvolvimento local.
Referências
ALVES, Soraia. BBC “destrói” seus próprios outdoors para chamar atenção à causa ambiental: Emissora aproveitou o fim da série “A Perfect Planet”, do ambientalista David Attenborough, para chamar mais atenção às mudanças climáticas no planeta. Disponível em: https://www.b9.com.br/138890/bbc-destroi-seus-proprios-outdoors-para-chamar-atencao-a-causa-ambiental/. Acesso em: 21 fev. 2021.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Diagnóstico do design brasileiro / Ministério do Desenvolvimento Indústria e
Comercio Exterior, Secretaria do Desenvolvimento da Produção. — Brasília : MDIC, 2014.
BRASIL. Ministério da Economia Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital Secretaria de Governo Digital Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração. Mapa de Empresas: Boletim do 3º quadrimestre/2020. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-do-3o-quadrimestre-de-2020.pdf/. Acesso em 17 fev. 2021.
E-COMMERCE BRASIL. 89% das empresas afirmam que design aumenta o faturamento, diz pesquisa. 2017. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/89-das-empresas-afirmam-que-design-aumenta-o-faturamento/. Acesso em 18 fev. 2021.
EMPREENDEDORISMO de Base Favelada | João Souza | TEDxBlumenau. Blumenau: Tedxblumenau, 2018. (16 min.), son., color. Disponível em: https://youtu.be/vLrafDDrJpQ. Acesso em: 21 fev. 2021.
FA.VELA. Quem somos. Disponível em: https://favela.org.br/a-bordo/. Acesso em: 21 fev. 2021.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: FIRJAN, 2016.
GRECO DESIGN. Fa.vela. 2019. Disponível em https://grecodesign.com.br/projeto/fa-vela/ Acesso em 20 fev. 2021.
GRILO, André. O Design no ano 21 do século 21: educação e trabalho pela cibercultura. Disponível em: https://www.design2021.com.br/artigos/o-design-no-ano-21-do-seculo-21-educacao-e-trabalho-pela-cibercultura. Acesso em: 21 fev. 2021.
INVISION. DesignBetter. The New Design Frontier. New York: Invision, 2019.
MICHELAN, Fabio. Do que os Designers brasileiros se alimentam? — O consumo de informações sobre Design em 2020 no Brasil. In: UXCollective, 9 de novembro de 2020. Recuperado em novembro de 2020. Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/o-consumo-de-informa%C3%A7%C3%B5es-sobre-design-em-2020-no-brasil-3bf98da370b. Acesso em: 21 fev. 2021.
NORMAN, Donald. O Design do Dia-a-Dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC). O design brasileiro e sua relação com a sociedade. São Paulo: PUC, 2007.
PROGRAMA NACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS (PNUD). What are the Sustainable Development Goals? Disponível em: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals.html Acesso em: 21 fev. 2021.
PEREIRA, Rogério. Os diferenciais do designer brasileiro. 2020. Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/os-diferenciais-do-designer-brasileiro-954f41c8fa6a. Acesso em: 20 fev. 2021.
QUESTTONÓ. Where: O escritório do futuro, hoje. 2020. Disponível em: https://www.questtono.com/case/where-gestao-espaco-trabalho/. Acesso em: 21 fev. 2021.
SOUZA, Carlos Eduardo. A’ Design Award: Brasil no ranking mundial do design. 2017. Disponível em: https://habitusbrasil.com/design-award-brasil-ranking-mundial-design/. Acesso em: 21 fev. 2021.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). O Design no Contexto da Economia Criativa: Panorama Geral do segmento do design no Brasil. Brasília: Sebrae, 2015. Disponível em: https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/e7df34e8247384939c2ff217f6a4efe7/$File/5679.pdf Acesso em: 20 fev. 2021.
UNSPLASH. Disponível em: https://unsplash.com/photos/BP3XOsSPlGA. Acesso em 06 fev. 2021.